É meu gerador de energia
Brilha
Cria expectativas
De toda menina
As decepções como criptonita
Faz virar mulher(maravilha)
Sabem falar
Mas não os entendo
Com medo de errar
De sol
Pra tal estrela no céu
Não se cegar.
No helicóptero é como dentro do mar
Quanto mais forte, mais longe a imensidão
No avião é como no vento um balão,
Suave, mas eu sempre com medo de estourar
E eu sou como os hipócritas são,
Sinta como eu sinto, mas não faça como eu faço
Fecho os olhos e imagino, como pode acreditar.
Quanto mais sou verdadeiro,
Quanto mais paro de me esconder
Mais eu viro brinquedo.
Como pode não confiar em tudo que tenho à te dizer
Quanto mais amor te dou
Mais falido vou ficando,
Pois não recebo nada em troca
E você fica o desperdiçando.
Odeio romances, odeio final felizes
Odeio tudo que não esteja na realidade
Finais felizes minha mente retardada
Romances só se for infelizes
Quero uma história de verdade
Que ele tente e não consiga
Ela dê uma chance, mas por caridade
Ela só sabe mentir, está com ele por bonito
Ele está tão feliz, cego de paixão
Mergulhado no mar da ilusão
"e o meu beijo?" "querido agora não"
Ela trai,ele descobre
Demora um ano para de novo se relacionar
E quando a antiga dor se cobre
Tudo, novamente acontecera.
Neste mundo é criador
idealista, crítico;
Don juan do amor,
semeador do íntimo.
Sem medo da dor,
é o noivo do ódio
-amante do amor.
Vive sem fronteiras,
viaja das nuvens aonde queira;
Está tarde.
A tampa da caneta encerra o dia,
mas não o desanima,
Pois já sonhou,
entretanto, a cama,
o sono acaba de invadi-lá.
Está tudo escuro, tão calmo
-calmo demais.
Não estou cego,a luz não acabou;
Não enchergo, não sei onde estou.
Tem muitas pessoas ao meu redor,
ao mesmo tempo não tem ninguém.
Está ficando cada vez pior.
-Procura-se um alguém.
Escuta
O silêncio sabe falar
Tem voz de menina bruta
Sempre me fazendo pensar
Escuta
O som da minha mente
Me diz que pode ouvir
Esse barulho confidente
Junto a lua que luta
Essas horas todos brigam
Por um espaço em mim
Silêncio
Vento
Mente
Lua
Inspiração quente
Escuta a lentidão
E os pingos de suor
Nessa noite fria
Lutando por um lugar
Perto do meu eu maior
- Coração.
Chuto a mesa
A procura de algo físico
A dor não é a mesma:
Espinho
Risco
Que dor é essa, preta
Que não me faz bem
Mas instiga
Inspira à alguém
Vampira
Que suga e transforma
O sangue na tinta
Da minha caneta.