É uma dor que me consome, um véu que me cobre, cegando-me,é magia negra que me enfeitiça. O medo de amar é o mais dos simples exemplos, acelera meu coração, a sede por saber se é amor, correspondido, e ao mesmo tempo o anseio de tudo acabar.
Pulamos para o que mais me atormenta. O medo de não ser visto, faz meu coração bater lentamente, uma falta de ar. Precisando sempre agradar alguém, viver em um espaço que não é seu para não ficar sozinho, vivendo com a angústia de morrer e ser só mais um, medo do véu que me cobre escurecer e não me tornar visível.
Diante de todo esse medo, me pergunto se vale apena, se estou feliz; nunca é o suficiente, sempre precisa de mais, todos os dias de sua vida resumido em infelicidade implícita. Por fora, um ‘herói’.
Não! Chega de se importar com o medo, está tanto tempo me rodando, que nem liguei mais, prefiri viver com esse medo, do que entrar nessa ilusão, que no final, não será nada á mais que história.
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