segunda-feira, 29 de junho de 2015

Relacionamento sério

Promessas são como previsões
E não posso prever todo o amanhã
A certeza é uma divindade
Que pra mim é não saber a verdade

De onde eu vim é algo divino
Não sei e não faço sentido
A perfeição do corpo também
Imagina um homem que era um neném

Viver a dois é uma coisa séria
"Prometo fidelidade e uma vida bela"

Não quero debater minha reflexão
Não quero bater a cara no chão
Nem uma desculpa pra solução
Apenas digo
A seriedade está na união

Sem promessas, certezas na palma mão
Somos um casal e pronto
Sem amarres ou traição

"Se for pra ser vai ser"
O relacionamento sério é com a exposição
Sem medo de expôr a atração
Se me tens, respeito nossa adoração.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

O Mapa (Mário Quintana)

Olho o mapa da cidade
Com devaneios corriqueiros
Porque não aqui uma placa: Pare.
A morte ali ataca em cheio.

Sinto uma dor infinita
Aqui jas a alegria
De quem andou pelas ruas
Protegido, por quem te cria.

Há tanta moça bonita,
Que peço desculpas pela ferida
Que o homem, tolo,
Sem saber as fazia

Quando eu for, um dia desses
Pelo porto de que tanto falam
Desculpe a decepção
Alegre? Só em dias de depressão.

Te procurei em busca de sol

Escutas o que digo,
Ou finge se importar?
(O vento está a minha frente.
Não da pra ver nem escutar,
Mas sinto.)

O corpo fala,
Mas minhas palavras são atuantes.
Veja! Quem anda a tua volta
Só quer nos ver distantes.

Não penso em me esconder
Nem viver como caracol.
Dane-se; deixe-os esparsos.
Quando te procurei, foi em busca de sol.

Sofrimento do dia (a dia)

As nuvens estão chorando
Num ritmo influenciador
Pessoas olham pra cima
Não conseguindo escapar da dor

Basta uma gota em seu corpo
Para tudo desabar
A cabeça já não pensa
Só resta desabafar

Consequências são esperadas
Não conseguem separar a dor
É como uma epidemia
Que atinge a tudo e a todos.

Ninguém me escuta
Eu que vejo tudo de fora
Mesmo dentro da nuvem farta
Pensar antes, para mim é
Um ato constante

Difícil não ser molhado
Dentre sofrimentos consecutivos
Difícil ser ouvido sem experiência
Só com conselhos confusos
Mas, tão simples é fáceis
Que já entrou em desuso.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Dê uma chance a poesia

Entrega seus pensamentos ao jogo de palavras
Dê uma chance à poesia
Escreve num papel a causa das tuas lágrimas
Alimenta seu eu lírico de barriga vazia.

Confessa-te pela tinta da caneta
Ou imagine devaneios,
Coloca-te na pele dela,
Mas cria! inventa.

Pseudônimos, desconhecido
Exponha um ato de liberdade
Não se prenda no socialmente
Onde os julgam, quando há sinceridade.

Os opostos se atraem

Hoje parei o tempo
Para te olhar por alguns segundos.
Eu sereno, vento.
Você insaciável, tumulto.

Percebo a ligação de duas personalidades
Exagero entre ambos
Mas juntos á balança, equilibrada vontade,
Vento à ventanias, saciam a exuberância.

Eu trago a fala, respiro e só depois solto.
Você diz; diz novamente, e ressalta.
Eu sou receio, um pensante constante.
Você imagina e adora:
- Pra quê pensar se ainda nem passou o instante.

Simplicidade

Chuva farta
Ao vento rebelde
A cidade em alarde
E eu a observo

O asfalto inundado de gota a gota
O atrito dos carros gritando as tontas
É de deixar qualquer um louco
Mas há algo que ocupa as mentes
Trabalho Amor As contas
A vida não pode parar e pensar simploriamente.

Um espaço para mais um

Me prendo à conceitos
A opiniões de quem nem conheço
As invejo pelo saber
Busco também, nem que um terço.

Me prendo a você por sua eticidade
Buscando uma aprovação
De quem ainda nem me viu, na verdade.
Só sabe minha existência, e a minha pretensão

Espero sim uma sensatez
De quem não sabe o bastante.
Ainda não espero
                    [E nem quero]
Um julgamento relevante

Pretenso algo em comum
Mas não espero tirá-lo para receber.
É só um espaço pra mais um
O coração há de entender.

Sei que assim rompo um dos lacres
                               [do apego]
Tirando a segurança, do pai, aconchego
Deixo-lhe receio, mas só por enquanto.
Só penso em dividir o privilégio
De um amor da mesma mulher, seus encantos.

Todos juntos

Hoje a cuca me fez refletir
O quão bom é a tecnologia
Mesmo que comigo desde "cria"
Me faz reparar: que nostalgia!

Junta tudo em um só instante
Primo e tia
Amigo e família
Até vizinho e vizinha é relevante

Mesmo que perto
Ou bem distante
Por mais esparsas que estejam
É só um toque e pronto
Imagina que louco!

Mas por mais que seja
Uma tamanha zona de conforto
Ainda prefiro um abraço
Gritaria ou silêncio chato
Todos juntos à mesa.

Sempre amor

Hoje o dia resolveu
Partilhar do meu humor:
Brilhante como o sol.
Límpido, mas sempre cheio de pensamento
Como o céu com as nuvens

Nem seco, nem vento
Seja frio, ou seja calor
Sereno por dentro
Reparando desenhos nas nuvens
Por mais que distantes, sempre amor.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Tudo em família

O Poema compôs,
O Ritmo complementou.
Suas mães adoraram,
O eu lírico da Música e da Poesia choraram.
Foi tanta alegria em essência 
Que a tia Rima queria seu mérito na vivência.

Os Versos nada falaram,
Já que desde sempre criaram o Poema.
Já a Estrofe ressaltava, 
Que sem ela não haveria beleza.

Todas queriam ser visadas,
Mas com um eterno respeito:
"Da escrita à Palavras."
Sem esquecer o verdadeiro
Autor de todos os tempos.

sábado, 16 de maio de 2015

Nunca disse-me eu era um poeta

Sempre disse que poeta é o que cria,
Também nunca disse-me que eu era um poeta.
Para meu poema já não importa
Quando disseram nada se cria,
Tudo se transforma.

Hoje transformo;
Palavra bonita em grande revolta,
Às vezes deformo;
Entre duas palavras sempre outra se forma.

Mas podem dizer o que quiser,
Pensar que -logo- não tem uma lógica:
Alguns cuja poesia foi tanta,
Criaram outro sentido às palavras.

Poema teu

Minha poesia quer você
Assim, por completa,
Dizem que a beleza
Está nos olhos de quem vê,
Eu digo na tinta,
Ou toques no PC.

Entre samba e pagode,
Pop, MPB ou rock,
Prefiro minhas composições.
Revoltadas, calmas, bordões...
A única música não musicalizada
Feita em medida, apaixonada.

Declaração ou não;
Inspiradora paixão,
Poema teu
Que me fizestes Romeu.

domingo, 3 de maio de 2015

Angústia

Hoje sei que palavras doem,
Uma dor súbita, implícita.
A cada palavra dita o coração se corroe,
Depois de novo se forma
Para que tudo se repita.

Martilizou-me por dentro
E o que disseste nem era contra mim.
É difícil, em fim; ouvir a verdade,
Te olhando ao mesmo tempo.

Essa angústia que me machuca,
Não me deixa seguir,
Sabendo: não foi sua culpa.
Eu que a guardei e não quis
Deixar as tais palavras por aí.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Contato direto

No auge do desejo
A timidez desaparece
Falar já não é mais preciso
A respiração ofegante me entorpece.

Os olhares se comunicam
Os toques se multiplicam
Um eu sagaz que ainda não tinha visto.

Um calor na pele
Onde se via frio e solidão
A mente nem pensa
Completa, paixão.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Tentei me definir

Tentei me definir
Para melhor me compreender,
Dar uma segurança pra você.

Mas não achei a resposta,
Na verdade nem sei as perguntas;
Por onde começar
O que me perguntar
-Me defino como uma incógnita.

Exploro o vazio constantemente.
Um só, um frio; de repente.

Gosto de explorar
As faces, os trejeitos.
Gosto de escutar
A coragem alheia,
O brilho, bem ou mal feito.

Gosto de pensar,
Olhar você sorrir,
Roubar seu calor
E te deixar sem fala,
Me olhando como se
Fosse me definir.

Seu beijo busca amor,
O meu procura sabor:
Do amor, da dor,
Paixão, despudor.

Espera deixar-te com sede,
Fazendo-te sentir o que procuro
E com isso traga á mim
No próximo encontro entre Nossos lábios.

sábado, 18 de abril de 2015

Vontade acústica

Meus dedos doem de alegria,
Quero me ver flexível,
Tirar um pouco da agonia
Desse meio jeito inteligível.

Nada mais prático
Que a prática de se sentir,
Aprender o mágico,
Viver nossas maiores descobertas.

Tocar um tom a mais
Nessa minha vidinha
Sentir ritmos diferentes
Brando, calmaria.

Quero sair desse meu mundo
Nem que precise pular a janela,
Mesmo que seja alguns minutos,
Pintar o escuro, aquarela.

Reflexão part.I

Temperatura outono-inverno,
"Sol e chuva" me descrevem.
De dia belo
À turbulências que me diferem.

Preocupações do dia-a-dia
Á muitos causa agonia,
Já a mim não me intimida
Meus pensamentos me preocupam.

A ansiedade que eu carrego,
O medo de hoje nada dar certo,
Os contra-argumentos veem me avaliar
E tudo que busco na semana é não pensar.

Viver minhas responsabilidades
Sanar a hipótese de te tentar algo,
Acabar com hipóteses.
Depois do formal viver um momento de verdade.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Estagiário X Motorista

Adiantado aqui
Atrasado acolá
X-9 pra tudo quanto é lado.
Em alguma coisa tinha que dar,
Até que decidiram trocar...


Era correria pra todo lado:
O motora faz seu itinerário buscando Xerox
E me vejo sentando num articulado

Em meio a viagem, outro prefixo buzina para o meu,
Procuro uma folha,
Disposto a anotar quando passei pela Nilo.
Enquanto o motora, em frente ao PC,
Procura um botão; apontaram  para o armário e ele sentado, disposto a abri-lo.

O motora não digita, dirige o teclado,
Basta um sinal vermelho e ele fica parado,
Parece touro ao contrário hipnotizado.
Já o do estágio, em constante aprendizado,
Já “auto-deda”, marcou ele mesmo chegando atrasado.

Em suma, é isso,
Não tão; mas distante da rotina
Deu-se nisso
O X-9 e o motora faziam um trabalho bonito.

Mas, uma coisa é verdade,
No meio de tantos Querer
Ainda pego o 636 e faço
Um itinerário “A La estagie”.

Com H

Sabe aquele momento
Que desejamos ser eterno
Mas a realidade é que é o menor de todos.

Aquele momento, sempre o mais belo
Que pensamos no começo do dia à outro.

A física é meu maior desejo
Parar o tempo
Só pra ficar do seu lado o dia inteiro

Meu amor é maior que manhãs repentinas
Mas nunca pensei tão positivamente quanto hoje
Sei que o dia chegará
E o que é nosso vamos plantar
Até o alto da torre.

domingo, 12 de abril de 2015

Família Machado

Alegre infância,
Sorriso velho de criança
Lábios de orelha à orelha
Olhos pequenos de criança faceira.

Um toque, uma lembrança
No violão,  melodias,
Acordes extensos da esperança
Esperança da tal família
Aquela! Machado firma, vai e brilha.

Mas, um nostálgico sorriso
Que invadiu meu coração
Lembrou o pai, como um pedido
Talvez uma prece ou oração:
Que seja assim-como em outrora-,
Só o corpo-a-corpo aliviava a saudade
A tecnologia pode ajudar,
Mas sem debater com a verdade.

E a verdade é essa
Se juntar, fazer a festa
Do que adianta espernear a beça
Se no final não tiver a família, que é o que interessa.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Seu E.T.E favorito

Teu beijo me cala
Levando as únicas palavras que me restam
Quieto, sem fala.
Deixando com o último toque dos lábios
A única que realmente interessava:
Amar

Com meu jeito íntimo de se apaixonar
Me ensinou o caminho mais belo, não me deixando tolo
Com meu jeito E.T.E, como se tudo aqui fosse novo
Acolhendo-me com as mãos
Cobrindo-me de serenidade
Aprendi o abraço, que me aquece e entorpece pelas manhãs

De repente, algo novo aparece
Os lábios se esticam, demonstrando alegria
Alegria que a tempos não me vestia
Um sorriso jovem, pronto para correr por aí
Dando-me as mãos, dizendo-me: -Levanta daí! 
Disposto a correr do meu lado mesmo sabendo que
Aqui jaz um corredor

Mundo nosso
Onde tu encontrara meu mundo
Sendo eu a pessoa, que ficara girando, próximo a velocidade da luz
E você a pessoa que me trouxe de volta
Num lugar onde já; mas, agora és tu quem me conduz
Seu E.T.E em aprendizado que quando entras te abre a porta.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Estranho seria não me apaixonar

A ansiedade já não me assusta
Quando te tenho em meus braços
A paixão me acusa
Nossos pensamentos entrelaçados

O receio não me assombra mais
Hoje só quero viver
Do medo não sou capataz
Pretensio te querer

Vivo-te intensamente
Tomaste conta do meu coração
Não digo que foi de repente
A tempos semeio essa adoração.

Só peço um aconchego
Um lugar nos teus sentimentos
Quando triste, um beijo
Deixa-se tomar pelo desejo.

terça-feira, 24 de março de 2015

A vida não é só flores

Consciente
Com síntese
Ou
Só um boneco sintético
Sem tática
Comum, e nada complexo,
Sem nenhuma graça

Meu cartão de visita
Uma sinopse indefinida
O exposto nada significa

Tente me definir
Mas defina num todo
Teoria e prática
Nada de um ou outro

Tantos julgadores
Julgando minhas dores
Sou moral sim
- a vida não é só flores -
Ela mora dentro de mim.

Te quero

Essa temperatura outono-inverno
Uma desculpa para te abraçar
Aquece meu interno ao te tocar
Com o vento frio sussurrando: "te quero"

Nessa estação que busco esmero
Adulação o tempo inteiro
Não é tempo para coração solteiro..
E o vento insiste em ajudar: "te quero"

Ouça atentamente
Quando o ar tentar se comunicar
Dê aquele sorriso de contente
Lembre de mim, vem me abraçar.

domingo, 22 de março de 2015

Gringo Alegre

Teço tuas curvas
Perfeitamente és
Te conheci na chuva
Gremista de fé

Vivo então esse amor
Fui para Porto Alegre
Esperando a encontrar
Vislumbro de leve:

"Fui parar na redenção
Lotada o dia inteiro.
Sentado aos devaneios
Provei o tal de chimarrão

Tantos lugares visitei
Mas não te encontrei
-que bendita infâmia.
Fiquei pelo centro
Lendo o Mário Quintana"

O dia já acabou
E ela não apareceu
Mas tudo bem amor
Sei que nunca fui seu.

E confesso-te me apaixonei
A cidade me persegue
-desculpa, mas voltarei.
Ah, minha Porto Alegre!

sábado, 21 de março de 2015

Liberdade interna

Meus pensamentos sempre me adulam
Fazendo apaixonar-me repentinamente
Já os pensamentos me pertubam
Tentando prever o inevitável
Machucando aquela sensação de contente

Quando tudo parece estável
A auto-crítica me castiga
Me vejo de cima, trancado,
Sem a liberdade(que me intimida)

O pensar é meu ponto de partida
Talvez, de tanto precisá-lo
Me subneta a uma dívida:
Deixá-lo por conta, vasto

A cada ombro um anjo;
Bem ou mal,
Sentimento e razão.
O difícil é estar imaginando
Em qual momento, o que são

O pior é que é verdade,
Pode ser o pior erro
- Nem no interno essa tal
liberdade de que tanto falam.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Amar é tão louco

Amar é tão louco
Faz-me querer ser melhor
Buscar meu eu interno
Sem pensar na pior
Levá-lo para a prática, belo

Mas eu sou tão novo
E é ainda melhor
A intensidade se esvai
Contaminando meu redor
Alegremente, sempre mais

E o que parece pouco
A cada hora se generaliza
Tudo fica apaixonante no dia
Um sorriso Um toque
Tudo deixa-me forte

Até à quem me olha torto
Tenho meu brilho no olhar
Te ver pela manhã
É o que me faz levantar
Sempre você, seu fã

Eu até me fingo de morto
Se alguém nos separar
Aí não preciso acordar
E enfrentar o amor sem você
Viverei a vida sonhando
Lembrando do dia que pude te ter.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Dos mesmos criadores de Turma da Mônica

Chatinho chatão
Baixinho e respondão
Não aceita desaforo
Ligue para o orelhão

neguin da amada
Orgulho? que nada!
Do facão à fala
Afiado, cheio de bala

Morre mas não perde a pose
Quando comete o sincericídio
Tudo na sua dose
A mãe dos 12

A terra e seu aroma
É recíproco quando falo
Ao lado uma Scania,
e no banco de carona
Te vêem cavalgando: Alado.

Outra, sem fala
Tímida ou envergonhada
Mas quando abre a boca:
"Vai a merd# sua vac#"

O trio da nerdicite
Uma doença raríssima
Medicamento, jogos novos
Com receita medica virtual
Nickname e convites
São eles a vista

Simplicismo Naturalidade
Louca e tímida na verdade(?)
Sua essência a minha volta
Le encanta julgar una pelota

Larápia Marginal
Inconseqüente boa aluna
Tatuada e discreta
Quieta, avulsa

Tatuado também
Com erro de português
- É irônico
Ama a literatura
Mas errôneo nas costas

Violão, e mais nada
Ainda não a conheço bem
Mas sempre tem aquela nova
Com gosto d'água no começo
Mas depois o avesso
Entra em constante loucura também

Temos até um grande ator
Ladrão de raios, cuidado
Percy Jackson atuou
Mas realidade de pobre é dor
Perci sem Jackson, no ato

Sem falar no que viu mar
Tem gosto de água também
Não se sabe no que vai dar
Ondas fortes ou não, no decorrer do vai e vem

Daria uma história em quadrinhos
E daquelas bem incomum
Personagens vizinhos
Na "Turma 201".

sábado, 14 de março de 2015

14 de março

Hoje é dia dos meus sonhos
Irrealizáveis, que guardo no papel
A falta de coragem ao todo
Libertando-se em versos

Hoje é dia dos meu contos
Da rima amiga que venero
Do que não quero esquecer
E o liberto por aí

Hoje lembro de quando tive coragem
E mostrei meu interno a cada estrofe
De quando menti, falei bobagens
Mas as acolhi junto as verdades

Ainda não me identifico
Mas o dia também é meu
Lembra quando fiquei rico
Literário apogeu.

Camaleão não

Os beijos são como cartas de amor
Ficam mais fortes a cada entendimento:
Cartas de um pretensor
Um beijo roubado, sem tempo

Já eu, prefiro as complexas
Daquelas que te faz pensar
Traduzindo para um beijo:
Duradoura e temperatura amena
no começo, te decifro, e vejo aonde vai chegar

Adoro escrever, sou adepto a seu modo
Dizem que sou camaleão, mas não
Ele tem sua essência, finge
muito bem outras
Eu só vivo em constante aprendizagem
Deixo seu beijo me levar a qualquer parte.

Constantes passos

A frase que me atormenta
"Continuar ou desistir"
Faça pense senta
A adrenalina passou
E agora, como agir?

O momento já não lembro
Só restou o saber de que fiz
Preciso revivê-lo
continuamente, para não ir

Ter tempo me faz pensar
Logo, entra a discussão
Sentimento e razão
Devo estar em constantes passos
Pra cabeça não virar

quinta-feira, 12 de março de 2015

Ansiedade antiga

Meu desejo por coisas antigas
Não parece estar fazendo bem
Ainda não tenho a máquina de escrita
E todos os dias esse desejo vem

A ansiedade também
É um grande problema
Por não conseguir de primeira
Vive a me atormentar

Escrevi uma carta dizendo
O que sentia por ela
O laranja da relação foi um dono de bar
Mas sem dar tempo ao tempo
Sem pensar, ela apenas riu da ideia velha

Meu desejo de conquistar
Tinha sido outro fracasso!
Já a ânsia em pestanejar
Estava ocupando seu espaço


O problema não era de não conseguir
Mas de ambos se juntarem
Passar por uma ansiedade antiga
novamente, só podia ser miragem
A vontade, nostalgia, tudo no cio
Até meus olhos diziam o quanto queriam rugir.




quarta-feira, 11 de março de 2015

Sobre gostar de te olhar

O teu olhar não me diz nada
Uma agonia que eu carrego
Olho, olho nada discreto
Só olho, sem fala

Dia após dias decifrando-te
Ressabiado em perguntar
Aquele silêncio alegre no ar
Não querendo que me encantasse

Logo, se apresenta um sorriso
Que engrandecia tua alma
- ao tempo peço calma.
E dei um sorriso, amigo

Tudo estava mais visível,
No seu devido lugar?
E porque havia de estar,
Ainda estava inelegível

Olho-te mais um pouco
E fico um pouco sem graça
Percebo que vislumbrar-te
É só o que quero ao todo

Não me entenda mal
Não me passe essa culpa
Posso até pedir desculpa
Pelo meu jeito,
que chamaria de banal.

Paixão traz inspiração

Aquela paixão que me deixava sem ar
Já não é mais a mesma
Hoje, o fato de tê-lá
Já não vai mais me instigar

O feitiço de sereia que canta e encanta
Está na última estrofe; última dança
A melodia para e volta o silêncio
Para o peito, aquele alento


Talvez essa seja a solução
Deixar de lado encantos, a emoção,
O concreto também é bom
Desde de que eu crie um abstrato
Pois esse sim inspira, me leva aos altos

Do que adianta a tal paixão
Se não vai me inspirar
Louca, imprópria, sem noção
Não importa
Mas, em alguma coisa precisa dar.
Busco você, que represente cada obra.

Estou aqui

O seu medo intimida
O de não querer se entregar
O modo como arrisca
Desconfiada, um pé atrás

O sorriso arrebatador
Escondido pelos erros
Coração de mármore
Difícil descrevê-lo

E de parte em partes
Que se parte teu coração
Recolho com aconchego
Tirando a cegueira, dando a visão
Esperando que quando olhares
Me veja com outros olhos.

domingo, 8 de março de 2015

O dia delas

Instiga transforma
A alma intimida
Timida mórbida
Aonde passa contagia

Seu jeito delicado
De independência e cortejo
Sorriso de aparelho
Te vejo, impacto

Mulher de mel
Criança fiel
Nostálgico valor
O que aprende é louvor

Fiel a sua crença
Invade a praça
Vislumbre sua graça
O olhar desvenda.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Valores

Pobres versos sendo mal usados
Tão belos e maltratados
Frases que saem da boca
E no longo do dia deixados de lado

A memória é  pouca
Ou hipocrisia anda as tontas
A reflexão de hoje
Amanhã já vira outra

Palavras gastas
Por um ser sem palavra
Ele as traga
Puxa para sí, exala
E simplesmente joga fora.





quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Dilúvio

Uma menina me perguntou
"Porque a água ta sumindo?"
E logo retrucou
"É, ta tudo decaindo,
Hoje vi um passarinho,
Caído, sozinho..."

Sem resposta comentei,
Que é muito lixo nessa água,
- até eu acreditei -
Com tanta areia a subir
Daqui uns dias caminhamos por aí
Tipo jesus, só que água nada

Sem pensar ela perguntou:
"O seu lixo vai pra lá senhor?"
A conversa acabou.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Olhe em volta

Porque não tenta
Ser um pouco mais você
Olhe em volta
Todos querem satisfazer

O desejo de ser notado
Impressionar a multidão
Mas são tantos impressionados
Que buscam a mesma compreensão

Com medo da impressão
É mais fácil copiar
Porque andar por um caminho
Se ali do lado
Mais fácil se tornará

Viver na espera
Da nova tendência
Sem muito esmero
Copiar o belo
Comum sem essência

Quer mesmo ser só mais um?
E negar sua estranheza
Aquilo que te faz diferente
Liberdade e clareza.

Intenso nada

Prefiro a noite pelo seu silêncio
Onde muitos dormem e eu penso
A mente tranquila enquanto poetizo
Nada atrapalha meu amigo

A janela aberta que ilumina
O brilho da lua instiga
A caneta ameniza
E o papel cria

O som do silêncio
É um desejo constante
Sorrio sem motivo
Penso no instante
Aquele vazio, solidão
Intenso nada
Paixão

Tudo posso imaginar
Nada distorce o pensamento
Não preciso me esquivar
Fugir desse aglomeramento

Tudo muda e fica na mesma
Atormenta só de pensar
O mundo em troca constante
E todos, distante
Nem se quer tentam mudar.

Te amei um bocado

Esse sorriso
Que esbanja pureza
Os olhos que gritam
Pela redondeza

Gritam Quero ser feliz
Lembram a natureza
O arco-iris
Tamanha beleza

A essência em sua volta
Transmite, cria
Dançam juntos, valsa
Sempre está em harmonia

Penso isso pra gente
Juntos, calor
Um casal fora da mente
Não pensamento
Nós, e tudo a favor

Só de estar ao seu lado
Sinto-me mais alegre
Mesmo não sabendo nada
Te amei um bocado
E até fiz uma prece
"Faça-me visto, faça
dos meus poemas, fala".

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Mudanças

Estou preso em meu mundo
Cheio de fantasias
Cansado de tudo
Meu dia-a-dia

Vislumbrar o quê?
Se a mesmice é contínua
Sempre o mesmo buquê
Sempre a mesma rua

Sei de cor o caminho
Ando de olhos fechados
Tédio, vinho
E tudo parece inacabado

Bebo para alimentar
Enfatizar o pensamento
Claro que posso mudar
Tranquilo, alento

Preciso de algo novo
Viver num todo
Folhas caem o dia todo
Porque não posso brotar,
E virar outro.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Siamo una coppia

Sabe o amor?
Ah, ele é demais.
Faz a vida valer
Querer correr atrás

Ele olha pra mim
E diz:
Vá ser feliz!
O futuro é incerto
Hoje está com você, enfim.

 O pensamento me castiga
Mencionando a incerteza
Lembrando a dor antiga
Nostálgica tristeza

Já o coração
Me adula o tempo todo
Lembra o quanto é bonito
Sentir-se rico,
Meio bobo
E uma nova inspiração

Saibam que não tenho medo
De deixar-me conduzir
O amor tem dois caminhos
Platônico ou não
Pensarei em ser feliz

Sei que tenho razão
Quando vislumbro sua foto
Pensamento e coração
Brigando, devotos

Não culpo ninguém
Que queira meu bem
Mas são dois contra um
- O poema e o coração -
Não tem espaço pra mais um.
'Siamo una coppia?'
Sim ou não?

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Mais um dia
E essa eterna agonia
Nada se cria
Tudo no ia

Nada concreto
Tudo no afeto
A cabeça não pensa.
O que é o certo? 

Um dia eu vença
Essa ansiedade,
Mesmo sem crença:
Sempre me rege e guarde...

...Preciso que ilumine.

Estranhezas à parte

Havia duas meninas,
Uma era dócil
Outra inspirava agonia

Um dia ficava meloso.
Noutro, apaixonado tosco
Ou, escritor crônico platônico
Com um amor radioativo

 Radioativo porque sim.
Causaria efeitos inversos:
O que era para ser assim
Seria contrário por completo

Não diria que é estranho
Já que eu lendo entendo
Mas, estranhezas à parte
Entenderia se soubesse o contexto
- vai do potássio ao estanho.

Agonia,
Por um acaso,
É família da Ansiedade.
Por não dizer o que eu queria
Se juntaram nessa realidade.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Woman

Seu sorriso
É meu gerador de energia
Brilha
Cria expectativas

É o super poder
De toda menina
As decepções como criptonita
Faz virar mulher(maravilha)

Já seus olhos
Sabem falar
Mas não os entendo
Com medo de errar

Acorda com óculos
De sol
Pra tal estrela no céu
Não se cegar.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

E de repente eu acordo
suado, eufórico
Sonhei com você
que tinha dado certo
não querendo entender
acabei pensando de mais
Nem nos sonhos esse meu jeito me deixa em paz.

Grandeza pessoal

A grandeza me torna diferente
Grandeza que não morna, mas também não aquece
Sentimento só meu, como o coração é da gente
Que cresce cada dia, que o dia amanhece

Que grandeza será essa
Que não me torna igual
Na nostalgia das folhas, sem pressa
Faz-me pensar diferente, não querer ser tão normal.

Em meio a tanta inquietude
Não quero ser inferior
Mas dane-se os que me ilude,

Serei grande porque sim!
Não porque o fulano disse,
Basta eu dizer que sou grande
Para viver deste requinte.

Nuvens

Estranha, desajeitada,
Sem o encanto de ser o que eu quiser
Antigamente era linda, tão cheia de vida
Que mesmo triste faria minha imaginação não estar contida

Hoje é assim, sem nenhuma graça
Quieta sem mostrar nada, nem ao seu redor,
Mas que te faz insistir, buscar o seu melhor.

Nada é impossível, nem no meio dessa fumaça
E sabendo que aquela fácil percepção não voltara
Não fico triste; feliz em aprender,
Que não sou o único a não mostrar
Mas ensiná-los a me conhecer.

Ela é bela

Seu sorriso
É meu gerador de energia
Brilha
Cria expectativas

É o super poder
De toda menina
As decepções como criptonita
Faz virar mulher(maravilha)

Já seus olhos
Sabem falar
Mas não os entendo
Com medo de errar

Acorda com óculos
De sol
Pra tal estrela no céu
Não se cegar.

É assim, não adianta

É gre-nal
Dia dos pais
Temperatura pós chuva

Para mim, um dia qualquer,
Nada de mais
Um domingo sem graça alguma
Não importa aonde eu estiver

Casa? Lotado.
Barulho contínuo
E eu continuo deitado
No meu mundo

A culpa, não é alheia,
Nem de um certo alguém
Tenho culpa se um papel e caneta
Me leva aonde não consegue me levar ninguém?

Feliz dia dos pais.

Gritando baixo

Querem nos ouvir
Mas sem o aposto
Gritando com sopro (?)
É fácil deixá-los rugir

Querem debates
Usam a língua forma
Nada os abatem
Só de igual para igual

Me deixe falar
  [Mandá-los a merda]
Perco a razão porquê?
É a mais formal e sincera

E quem são eles.
Nao são ninguém.
Apenas gente
Como a gente
Recebem ordens de alguém.

Mirror love

Meu amor por ti é confuso, difícil de espairecer
É resguardado,
Esperando a hora certa para se envolver.
É um “come quieto”, te adorando de um jeito limitado.

Já o seu para mim é um mito,
Uma interrogação, um rosto maquiado.
Sem resposta, com medo-curioso,
De saber como é o outro lado.

Para ajudar, suas insinuações,
sobre você nem deveria ter escrito.

Todos seus amigos querem você
E mesmo não gostando usa isso contra mim.
Sou egoísta sim tente entender.
Mas meu ciúmes que tu acha fofo,
só faz eu gostar menos de te ter.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Brasil-sil

Despenso esta festa
Que se denomina o país

Que num caos bem depressa
-Com o véu verde e amarelo
Cobrem a realidade a fins
E as precariedades a pressa

Há uma seleção de pessoas
Em tudo nesse brasil
Eles ali
Esses aqui
-Tudo correndo a mil.
E tudo que vemos é a seleção
                                   - do Brasil.

Em manifesto, tudo, não pode parar
Mas na copa da FIFA
É dia de alegria
Vão para casa deixa de fita
É dia de comemorar.

Imagine

No helicóptero é como dentro do mar
Quanto mais forte, mais longe a imensidão

No avião é como no vento um balão,
Suave, mas eu sempre com medo de estourar

E eu sou como os hipócritas são,
Sinta como eu sinto, mas não faça como eu faço
Fecho os olhos e imagino, como pode acreditar.

Quase platônico

Quanto mais sou verdadeiro,
Quanto mais paro de me esconder
Mais eu viro brinquedo.
Como pode não confiar em tudo que tenho à te dizer

Quanto mais amor te dou
Mais falido vou ficando,
Pois não recebo nada em troca
E você fica o desperdiçando.

Menino indiferente

Odeio romances, odeio final felizes
Odeio tudo que não esteja na realidade
Finais felizes minha mente retardada
Romances só se for infelizes

Quero uma história de verdade
Que ele tente e não consiga
Ela dê uma chance, mas por caridade

Ela só sabe mentir, está com ele por bonito
Ele está tão feliz, cego de paixão
Mergulhado no mar da ilusão
"e o meu beijo?" "querido agora não"

Ela trai,ele descobre
Demora um ano para de novo se relacionar
E quando a antiga dor se cobre
Tudo, novamente acontecera.

Olhos abertos, sonhador

Neste mundo é criador
idealista, crítico;
Don juan do amor,
semeador do íntimo.

Sem medo da dor,
é o noivo do ódio
-amante do amor.
Vive sem fronteiras,
viaja das nuvens aonde queira;

Está tarde.
A tampa da caneta encerra o dia,
mas não o desanima,

Pois já sonhou,
entretanto, a cama,
o sono acaba de invadi-lá.

Procura-se

Está tudo escuro, tão calmo
-calmo demais.
Não estou cego,a luz não acabou;
Não enchergo, não sei onde estou.

Tem muitas pessoas ao meu redor,
ao mesmo tempo não tem ninguém.
Está ficando cada vez pior.
-Procura-se um alguém.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Me diz que pode ouvir

Escuta
O silêncio sabe falar
Tem voz de menina bruta
Sempre me fazendo pensar

Escuta
O som da minha mente
Me diz que pode ouvir
Esse barulho confidente
Junto a lua que luta

Essas horas todos brigam
Por um espaço em mim
Silêncio
Vento
Mente
Lua
Inspiração quente

Escuta a lentidão
E os pingos de suor
Nessa noite fria
Lutando por um lugar
Perto do meu eu maior
                        - Coração.

Chuto a mesa
A procura de algo físico
A dor não é a mesma:
Espinho
Risco

Que dor é essa, preta
Que não me faz bem
Mas instiga
Inspira à alguém
Vampira
Que suga e transforma
O sangue na tinta
Da minha caneta.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Equilíbrio


Imagine que racional
Um rico “povão”
Vai na exposição cultural
E no samba do morrão
Um homem H maiúsculo
Que chora em público,
Mulher que lava louça
E trabalha com força
O pobre lúdico
Que tem muito a ensinar
Na escola ao público
Não pública ou particular.
Ah, as etnias…
-Eu sou ser humano.
Essa de cor
Só nas canetinhas.

À primeira vista

Sol escaldante
Vagando pela rua
Cabeça distante. 
A culpa é sua,
Desses seus olhos brilhantes.

Sol escaldante
Olhos semi-abertos
Em volta embaçado
Adiante,
Seus sorriso discreto.

Amor à primeira vista? 
Tem tempo. 
Os sinos da igreja
Nos instiga,
Dia de casamento.

Teu eu lírico me encanta

Sol é tontura
Nostalgia que dura
Pele suada
Fora do conto de fadas

Sol é verão
       [Redenção]
Me vendo no brique
Chamando a atenção

Simples chique insiste
Só peço um beijo
Um requinte
Para a porta de entrada ao desejo.

Antes da lua
Seca crua
A vida é tua
Mas te quero na luz
E você que a conduz

Vive na escura
Mas olhe no espelho
Esse olhar guerreiro
Conosco tudo muda

Não pode fugir
Não tente mudar
Pantera negra não é,
Leão!
Basta rugir
Seja você
Vá iluminar.  

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Passei e nem te vi

Quando pensas
Passei por ti
Pisei-o sem pedir licença
Passei e nem te vi
Assis Brasil é verídico
Velha avenida
Passo, um grande político
Passo, conheço sua vida?
Lupicínio Rodrigues
Lupi -o poeta.
Nas canções conseguistes
Minhas respostas e, concretas.
Nostalgia diária
Passo por passo
calço ou descalço
Devaneios de sua estada.

Quem ser Quem sou

Quem dera eu
Trocar com Getúlio
Morrer pela história
Não pela minha casa
Embaixo de entulhos
Quem dera eu
Trocar com Elis Regina
Morrer deixando canções
Não fumando emoções
E entre os dedos nicotina
Quem dera eu
Ser como Lupicínio
Poeta da raça
Compositor? Exímio.
A minha cara
Quem dera eu
Ser como Paixão Côrtes
Um monumento que me persegue
Nao ser só um silva
Da grande Porto Alegre
Quem dera eu
Poder acreditar:
Morrerei conhecido
Pela estranheza de achar
Que ser alguém é impossível.

Tao e Meu

Eles lêem minha poesia,
visualizam as minhas fotos:
Diferente,
Sem rótulos

Eles vêem minhas fotos:
Ridículo
Visualizam as poesias:
Distinto

O que nos distancia?
Eles não podem
Quebrar a magia

Expulsam minhas visões
Cobrem com a social correta
Só porque não li Camões
Sou hipócrita, não poeta.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

erroneamente certo

Com o medo de ser igual
Ouço sempre atentamente
E nesse meio paranormal
Não escuto o que eu..
“O que você sente?”
Achas mesmo que vai ser alguém?
O preconceito ta aí,
Não ligam se você é alguém,
Só querem te reprimir;
Achas que vai ficar com
A garota dos teus sonhos?
Você não é bom,
- sem rima.
Vive-se de dinheiro;
Vivemos no verdadeiro,
Precisas de alto estima
Nesse mundo corriqueiro
Não vai querer ficar para trás.
E se acha que poema
É sempre amor,
Não vou poder te satisfazer,
Na vida também tem dor,
Não se iluda com um fonema
Mas, se o mundo tem cor,
Se existe alguém assim;
Se existe:
Prazer,
Mandei uma carta para você.

Imagine

No helicóptero é como dentro do mar
Quanto mais forte, mais longe a imensidão

No avião é como no vento um balão, 
Suave, mas eu sempre com medo de estourar

E eu sou como os hipócritas são, 
Sinta como eu sinto, mas não faça como eu faço”.
Fecho os olhos e imagino, como pode acreditar.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Meu eu poeta

Vislumbro as praças e escolas, dia-a-dia,
transeuntes discorriam vagarosamente;
Tudo lembra poesia,
isso meche com a mente.

Menino muito pobre
                - Lépido.
Menino muito nobre
                - Excêntrico.

Porque não transcender a razão,
poesia faz pensar com sentimento.
Seja você e nada mais então,
O sentimento vem de dentro
    - por fora vem a compreensão.

sábado, 31 de janeiro de 2015

Grande amigo

A saudade
É um grande amigo
Sempre está comigo
Na tristeza ou serenidade

Faz-me chorar
E com isto faz-me lembrar.
O choro seca, se vai,
E o sorriso se esvai.

Esqueci sua voz
Seu cheiro
Mas não de nós
Nossos devaneios...

Conduta

Esses dias olhei para baixo
E vi o quão grande estou,
Olhei no espelho do quarto
E percebi que o tempo passou

Mas, algo estava errado,
Alguma coisa faltando
Olhei para lado,
Lá estava o quadro
Me olhando:

Era meu melhor amigo
           [Não só em dia de porre]
Ele sempre estava comigo
           [Vivíamos como catdog]

Era saudade, indignação
Por conviver com o mundo
-imundo.
Que matou meu irmão.

Amistad

Amigo sempre é assim
Conhece um, conhece outro
Em fim..
Cada dia é um conto

Mas, são como pássaros
Deixe-os voar
Se voltar
Dê o próximo passo.

O sentimento é alheio
Vivo seu apogeu.
Mesmo tendo vários no meio
Sei quem são e quem sou eu

Amigos de infância
Amigos de vivência
Cada um com sua lança
Cada um com sua essência.

Estóico

A dor me persegue
Até nos melhores dias
Mais uma vida que segue
E essa cruel vida contínua

Esse peso em viver
É difícil, mas aguento
Queria só um dia ao vento
para não esquecer:

Ainda há
felicidade em mim,
Mesmo que se vá
Já que está no fim

Sempre terá
Sempre,
Como papel e caneta,
Alguém te entenda.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

A.M.

O despertar da meia-noite
é perfeito,
cheio de sonhos,
lembranças e sentimentos.

O vento frio
me aquece por dentro,
é meia-noite,
tudo correndo a mil,
cada pulo do coração,
Um pensamento.

Uma implosão,
inquieta,
dentro da mente.
Cada ambição,ardente,
mas nada que seja concreta.

Já é três da manhã,
fico sonolento,
para voltar a sonhar,
esquecer do tempo.

Madrugada

Pensamentos de fênix,
que morrem
e renascem das cinzas,
queimam se vivem em desordem,
mas em momentos certos, voltam as vidas.

Colocar em cima uma pedra
e esquecer como uma perda
ou com ela tapar uma asa,
para que não voe
e com o tempo não se desfaça,
e, de novo, não se põe.

Não desperdice
nenhuma cinza
-ele mesmo me disse
Cada partícula se consiste
em uma nova parte que se agiliza.

Equilíbrio

Imagine que racional
Um rico povão
Vai na exposição cultural
E no samba do morrão

Um homem H maiúsculo
Que chora em público,
Mulher que lava louça
E trabalha com força

O pobre lúdico
Que tem muito a ensinar
Na escola ao público
Não pública ou particular.

Ah, as etnias...
-Eu sou ser humano.
Essa de cor
Só nas canetinhas.

Indivíduo e sociedade

Me cobram a verdade
que guardo no peito,
pela educação
tento limitar a sinceridade;
Presenteiam-me com ingratidão.

Não é bem uma mentira
não é bem uma omissão,
só moldo essa minha verdade
por falta de opção,
pois a crítica sociedade
há tempos já nos vestira.

Quando jogo minha mobilidade
e cometo um sincericídio,
me apedrejam com a tal verdade.
Não a sua,
mas a do social verídico,
verdade vestida de “nua e crua”.

Quem sou eu (trabalho de espanhol-apelido)

O G representa grandeza,
que sinto quando faço minha obra
O U me lembra unidade,
por gostar de ficar só
Ja o I é imaginação,
que sei que tenho de sobra.

Logo vem o N, que significa navegar,
nos meus sonhos difíceis de explicar.
E o H é habitat, não falo muito em casa
Como na boca um nó.
Acaba com o O, que representa o gosto
que tenho pelo meu lar.

Instigante platônico

Você corre, eu corro também.
Você viaja, eu também.

Corre para outros braços
De quem não a quer,
Viaja nos sentimentos
De uma frágil mulher.
Eu também.

Na cadeia sentimentar
Está no topo o mais bonito?
O que eu quero lhe dar
Você oferece a um do tipo.

Não quero o topo
Só quero mudar.
Não te faz regredir
Mas repensar:
De repente à tuas costas
Está o que espera em um todo.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Sociofobia

Tenho medo ,
Medo de não entender as pessoas
Medo de não rir de suas piadas
Medo de se juntar com as boas
E não tentar mudar as erradas.

Fotogênica Compulsiva

Que mal tem em tirar uma foto,
duas, três ou quatro-não faz diferença-
Eu tenho presença de palco,
é minha essência.

Só que sou do tipo solo,
sólo yo y nadie más.
Acredite é timidez,
personalidade que o tempo faz.

Redes sociais que me aguardem,
estou a escolha da que me instiga.
Muitas fotos bonitas a serem mostradas
ou todas me horrorizam nessa estada.

Fotogênica? Há quem diga.

Gordices & Alcoolismo

Seu beijo é como vodca
que me deixa acelerado,
aquele olhar doce;
vive olhando para baixo.

Tímida a um certo ponto,
mórbida de um dia à outro.
Ela não quer aparecer,
mas estar apar de tudo
e ser quem deve ser

Ursinhos alcoólatras.
Na noite vai até marte,
Se joga;
Se
Jogar
ela da cheque mate.

Em casa é de família,
como diriam em outrora:
-Um pão essa menina.

Dependência

Sinto-me preso em você
Preso ao seu ver
Como se fosse seus olhos
Guiando-te à mim
Buscando monólogos
Pronuncio-me a ti

Olhares duradouros
Toques calientes
Cartas de um calouro
Menos fala, só mente

Dizer seria mais fácil
Justo, ao meu sentimento
Mas esta tão escasso
à esse contínuo momento

Escrever-te
É mais instigante
O cheiro da essência
Ainda recente
Sinta, imagine o instante
O coração pedindo clemência

Pedindo desculpas
Por chegar a frente
Sabendo que nao tem culpa
O amor (é)ra dependente.

Descrição não autorizada

Conversamos tanto sobre valores
Que hoje pensei em me aprofundar
De tanto pensar em você
Em alguma coisa tinha que dar
Minha inquietude causa temores

Olhares duradouros, toques salientes
Já basta!
Meus pensamentos sentem
O que você sente
Em bons tons, todas as cores

Mais de uma face, mas sem ilusões
Digo-a, quatro estações:

Tende a rever sua situação
-nem sempre é bom ser autônomo
Meio termo é a frase
Reveza com o sim e o não
Outono

Quando está só
Bate papo com seu interno
O silêncio pré-domina
Nem o vento tem rima
Inverno

Auto estima à mil
O momento é dela
Ninguém a viu
Os pássaros cantam
Primavera

Hoje é dia de multidão
Dor de cabeça
Precisa de algo que a entorpeça
Os versos ressoam nessa estação.

Sabe aquele sentimento

Te ver já não é o bastante
Te olhar de canto, com receio
Não posso te ver
Sem pensar adiante
Te ter ao meio

No tal mundo virtual
A paixão é só crescente
E se te ver no real
Me sinto inconveniente

Não sei
Se sou um passatempo
Ou devo tomar a frente
Me sinto lento
De pernas fracas

Nem um beijo
Nem um toque
Só palavras
Um estoque

Me mostre o caminho
Me dê a resposta
Sou o infinito
Sou um cego sozinho
Um burro sem gabarito
Querendo parar nessa volta.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

João de barro

Hoje sonhei que era um pássaro
Estava sempre viajando
Cheio de histórias para contar
Mas preferia continuar voando
Sem dormir para ter que sonhar

Sem barreiras de concreto
Limitando minha visão
Me sentia o mais esperto
Sem ter uma explicação

Meu maior bem eram as palavras
Escritas no pensamento
-tinha coisas materiais
Minha casa de barro
Melhor que cimento.

Por um segundo

Por um segundo
Tive coragem:
Minhas mãos agem
meu coração fica mudo

Senti sua pele
Como no cinema
Sentimento breve
Mas que parece poema

As mãos se colidem
Tudo em câmera lenta
-menos o coração.
Suave-mente(com hífen)
Um gosto de menta
tem a ver com paixão?

A timidez ainda domina
Sem olhares
Sinto a rima
As flores, o ramo
Os versos falarem
-eu te amo.

Quando o coração começa a comandar

Mas agora é diferente
o coração atua
menos tempo pra mente
o pensamento muda.

Comandante da vida
o certo e errado
Filosofo domado
que o cérebro reviva
sobre a parte teórica

Aquele que se arrisca
sente a dor física
-ás vezes mórbida.
gosta de vida vivida
feliz ou sofrida

"você não vai se arrepender"
simples palavras
que não me tornam escravas
basta creer

Um amor novo floresce
"o mundo para e acena pra mim, dizendo é sua vez de ser feliz."
e simplesmente me jogo
o amor cresce, sinto
confio nele,
em geral,
todos os modos.

Estou sempre te observando

Tímida como sempre
Acabou me conquistando
Aquele olhar diferente
Me intrigava de um certo ponto

Olhares de canto
Olhares duradouros
Olhares com sorriso
E eu sempre te observando

Aquele sorriso contagia
No entanto
Me causa agonia
Os pássaros cantam
Quando imagino:
Sua boca na minha
Pensando já causa arrepio.

Dia nostálgico

Dia nostálgico
Lembranças duradouras
Uma visita no passado
Tempo de criança

Deixar algo para trás
Não vai me fazer bem
Contando os dias a mais
E tal coragem aparecer

Curiosidade matou o gato
Não procuro esse destino
Eu pago no ato
Nem que me volte negativo

Que seja recíproco
Quando tentar de novo
Não precisa de sentido
Querer você num todo

De repente
Re pense
Agir sem pensar
Às vezes é conveniente.

Una carta para no leer

Amor platônico
Medo de errar
Ciúmes crônico
Tentando me comunicar

Te vejo me desespero
Exímio Aluno
Menos quando te espero
No pensamento profundo

A|luno
sem luz
Que só usted pode iluminar
Diário noturno
Quem será que conduz?
Escrevo para enfatizar

Dar ênfase
à tal sentimento
Reprimido pela timidez
Las palabras talvez
Consolidam o momento

Leer mís palabras
Sentir mí poesía
no dejes qué si silencie
Como alguém
Que amou algum dia.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Menina do ônibus

Sentada do meu lado
Lendo o livro diário

Ônibus lotado
Dia dos namorados no calendário

É todo dia assim
Já estou apaixonado
Quero só pra mim.
Posso levar,

Seu livro emprestado?

Amor ao poema

No ônibus sou inquieto
Sempre me julgam
E não acho certo.
Eles que me instigam
 
Sento, logo levanto.
Não quero descer,
Sentar em outro banco.
O que posso fazer?

De janela em janela
Os olhos vidrados
De poema em poema
O fim da linha tinha chegado.

Dúvidas

Duvidas que ei de tentar?
Nem certo, nem errado;
Dúvidas.
Há de se concretizar

mandos e desmandos
(In)convenientes
O purgatório da vida
Que chamo de semente

O começo do erro
O encontro ao certo
Crises de ansiedade
O barulho da cidade

Não nasci sabendo
Sem eixo
Se for pra ser
Que seja o correto.

Happy n|e|w year

Mente pensante
um pé no passado
Há poucas horas
que fui renovado

espero o instante
descarrego o fardo
Sem franzir a testa
querendo ser curado

não quero conversa
quero você
até em dia de festa
Imaginando te ter

O ano só será novo
quando te ter de novo
Feliz "te espero" ano novo.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Auto-predador; o homem.

o mundo é muito mais que você 
você pode até tentar correr
mas não vai conseguir
nada, equivale a ti
-lutando sozinho
como no cio-
se jogar.
se
joga;
sempre deduções
sem ter monólogos
ou ao menos opiniões
pois ser forte é muito mais 
necessita de compreensões
a inteligência é o ponto técnico
e precisa vencer -vem ser- você 
pois nada que é digno de ser os abate
como no xadrez, saiba dar cheque-mate.