quinta-feira, 18 de junho de 2015

O Mapa (Mário Quintana)

Olho o mapa da cidade
Com devaneios corriqueiros
Porque não aqui uma placa: Pare.
A morte ali ataca em cheio.

Sinto uma dor infinita
Aqui jas a alegria
De quem andou pelas ruas
Protegido, por quem te cria.

Há tanta moça bonita,
Que peço desculpas pela ferida
Que o homem, tolo,
Sem saber as fazia

Quando eu for, um dia desses
Pelo porto de que tanto falam
Desculpe a decepção
Alegre? Só em dias de depressão.

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