Prefiro a noite pelo seu silêncio
Onde muitos dormem e eu penso
A mente tranquila enquanto poetizo
Nada atrapalha meu amigo
A janela aberta que ilumina
O brilho da lua instiga
A caneta ameniza
E o papel cria
O som do silêncio
É um desejo constante
Sorrio sem motivo
Penso no instante
Aquele vazio, solidão
Intenso nada
Paixão
Tudo posso imaginar
Nada distorce o pensamento
Não preciso me esquivar
Fugir desse aglomeramento
Tudo muda e fica na mesma
Atormenta só de pensar
O mundo em troca constante
E todos, distante
Nem se quer tentam mudar.